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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Villa Botequim

Quinta-feira, 17 de setembro de 2009.

Onde fomos? Villa Botequim
Quem? Géssica e Marco Túlio
Que hora chegamos? 23:10.
Que hora fechamos o bar? 03:20.
Tempo total no bar: 4 horas e 10 minutos.
Quantos chopps? 17 (dezessete).
Consumo em função do tempo: 1 chopp a cada 14 minutos e 42 segundos.
Consumo médio: 2,55 litros por pessoa

Comentário: O lugar é pomposo, o chopp, apesar de ser Brahma, não é lá essas coisas todas (morno), os preços são astronômicos e ainda por cima o serviço não é nenhuma coca-cola. Enfim... era melhor ter ido fechar outro bar...

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Avaliação do bar
O Villa Botequim foi inaugurado em novembro de 2008. De lá para cá, firmou-se como um dos espaços sofisticados da noite aracajuana. Entretanto, certas coisas são incompreensíveis na vida desta cidade, entre elas o sucesso deste lugar. Assim que chegamos, a Maître colocou o cardápio sobre a mesa sem sequer soltar um singelo "boa noite". Caro, por sinal, o menu não apresenta nada de inovador em relação a outros botecos muito mais simples, como o Acapulco News. O atendimento é no estilo "garçom boçal", onde parece que o tal cidadão está te fazendo um grande favor em trazer aquilo o que você pede (ainda que haja, entre os atendentes, uma ou outra exceção). Talvez não estivéssemos engomadinhos o suficiente para sermos bem atendidos como os doutores das outras mesas... Ainda sobre atendimento, um ponto positivo (o único, talvez...) é que diversos tipos de petiscos são oferecidos diretamente ao cliente, na mesa. Entretanto, este "serviço" desaparece após a meia noite. A certa altura da noite, Géssica, incomodada com o DVD que estava tocando, pediu que chamasse o gerente para solicitar-lhe a troca. Este veio à nossa mesa e de forma bastante solícita disse que colocaria um DVD da banda Cheiro de Amor. Dez minutos depois, quando ainda restavam umas 5 mesas ocupadas no bar, a troca foi efetuada... e o volume do som foi drasticamente reduzido! Por conta da madrugada? Talvez... mas o outro DVD que acabara de ser ejetado certamente era bem mais barulhento (e incômodo) que o da banda baiana. Por fim, para coroar a noite, fomos obrigados ainda a descumprir o 4º mandamento do Fechadores de Bar! Social Club® ("Honrarás a dádiva de seres a última mesa pedindo, ainda e ao menos, a saideira"). E nós queríamos pagar! A gente compreende quando, na manha, tentamos empurrar no garçom a idéia de trazer uma saideira de graça e ele nega. Mas nem era esse o caso! Queríamos tomar apenas um último choppinho, PAGAR e ir embora. Confira o nosso derradeiro diálogo com o garçom mal-humorado:

-- A saideira, por favor.
-- Já encerramos! -- respondeu, fazendo cara feia.
-- A gente só quer tomar mais umazinha... é uma regra nossa...
-- A máquina de chopp já tá desligada! -- disse, interrompendo.
-- Então não rola uma Original? Só pra gente encerrar mesmo... -- insistimos, afinal quem não chora não mama.
-- Não. -- disse, dando as costas e saindo para buscar a conta sem termos pedido.

OK!!! Parabéns, champs, e obrigado por literalmente nos expulsar!! Uma coisa parece ser regra em lugares como este: quanto maior o requinte, maior é a soberba... Depois não sabem o porque de, daqui a um ano, estarem baixando as portas em definitivo. Pelo visto a ilusão da popularidade atual faz seus donos se esquecerem de que toda novidade é passageira...

Notas do estabelecimento
Ambiente
Atendimento
Preço
Petiscos

Pontos fortes
- O ambiente: simples, mas decorado com requinte;
- O banheiro: limpo, cheiroso (com a ajuda de Air Wick FreshMatic) e ainda conta com anti-séptico bucal (Oral B), fio-dental e uma máquina de venda de preservativos (tanto no masculino quanto no feminino, ideal para aquela compra emergencial sem ter que parar numa farmácia). É ainda o único ambiente da casa com ar-condicionado (um freezer!).

Pontos fracos
- O preço, que é de matar;
- O atendimento: fraco e arrogante. Qual bar, que se diz decente, nega uma saideira a um cliente que consumiu a noite toda?

Preço dos Itens Básicos do Cardápio*
Chopp Brahma (300 ml): R$ 3,85
Cerveja Original (600 ml): R$ 7,70
Carne no espeto (unidade): R$ 4,95
Preservativo na máquina do banheiro (unidade): R$ 1,00**

* - Já incluídos, no valor, os 10% do garçom.
** - Não incide 10% sobre a venda, que é feita colocando-se moedas na máquina.

Onde fica?


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Villa Botequim: chuta, que é macumba!

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Concorda ou discorda da avaliação? Comente! Senão...


2 comentários:

  1. Puts... Idéia sensacional a do blog...
    Fiquei fã mesmo.

    Qnto a postagem, deu pra imaginar exatamente como é o ambiente...

    Um bom atendimento deveria ser a primeira preocupação dos donos... Não demora mt e abrirá outro bar um pouco mais refinado e mais caro que esse, e a clientela toda correrá.

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  2. Puuuuuuuuuuutz, veiooo, vc n esqueceu nem dos pontos dos iii. Apesar do Vila ser uns dos bares de Aju que tem tudo para virar tradição...o dono dele n teve a aula de recursos humanos...graças aos garçons sem treinamento, mal educados e incomprensivos ficamos sem nosso mísero chopp ou uma cervejinha Original!!! Eu so queria cumprir a regra.. =( leva o selo vermelhoo!!!

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